O Coisa, um dos personagens mais icônicos do Quarteto Fantástico, passou por diversas transformações ao longo dos anos, tanto nos quadrinhos quanto em adaptações para animações e live-actions. Desde sua primeira aparição em 1967 até a confirmação de seu retorno ao MCU em 2025, cada versão trouxe um novo olhar para o herói de pele rochosa.
Seja nas animações clássicas, nos filmes live-action ou até mesmo em adaptações de comédia, o Coisa sempre manteve sua essência bruta e carismática. Vamos explorar a evolução desse personagem icônico, destacando suas mudanças visuais, as melhorias na animação e efeitos especiais, além dos momentos mais marcantes de cada versão.
» Índice do Post
- O Coisa na animação original de 1967
- Nova animação em 1978 e a aventura espacial
- Fred e Barney encontram o Coisa (1979): uma versão infantil inusitada
- A animação do Quarteto Fantástico de 1994
- O fracassado filme live-action de 1994
- A participação no desenho do Hulk (1996) e em Homem-Aranha (1997)
- O Coisa nos filmes live-action de 2005 e 2007
- A pior versão do Coisa no cinema (2015)
- O Coisa no MCU: O que esperar em 2025?
- Conclusão
O Coisa na animação original de 1967
A primeira vez que o Coisa apareceu fora dos quadrinhos foi na animação Quarteto Fantástico de 1967, produzida pela Hanna-Barbera. Inspirada no traço de Jack Kirby, a animação trouxe um design simplificado, com pele rochosa, mas sem muitos detalhes.
Seu uniforme consistia em um calção azul-claro, que contrastava com sua pele laranja. No episódio "O Micro Mundo do Dr. Destino", um dos momentos mais memoráveis da série, o Coisa brinca sobre a ironia de ser um gigante reduzido a um tamanho minúsculo.
Nova animação em 1978 e a aventura espacial
Em 1978, uma nova série animada do Quarteto Fantástico trouxe um Coisa visualmente aprimorado. Seu design apresentava um rosto mais expressivo e uma textura mais detalhada, tornando-o mais próximo da versão dos quadrinhos da época.
Em um episódio peculiar, o Coisa é abduzido por alienígenas e forçado a competir em uma Olimpíada intergaláctica na Lua. Em vez de batalhas, ele enfrenta um adversário alienígena em provas como levantamento de peso e lançamento de disco.
Fred e Barney encontram o Coisa (1979): uma versão infantil inusitada
Uma das adaptações mais bizarras do Coisa aconteceu em 1979, com o desenho Fred and Barney Meet The Thing. O título sugere um crossover com Os Flintstones, mas, na verdade, os personagens nunca se encontraram.
Nesta versão, o Coisa é um adolescente chamado Benjy Grimm, que pode se transformar em sua forma rochosa com o uso de anéis mágicos. A mudança drástica no personagem não agradou os fãs e a série acabou se tornando um produto esquecível da época.
A animação do Quarteto Fantástico de 1994
Nos anos 90, o Quarteto Fantástico ganhou uma nova série animada. No início, a animação tinha um estilo mais cartunesco, mas na segunda temporada o design melhorou significativamente.
Dessa vez, o Coisa ganhou um tom de pele mais rochoso e um visual mais fiel aos quadrinhos, além de uma paleta de cores mais sóbria. O enredo explorou sua transformação e a sua relação conturbada com sua aparência.
O fracassado filme live-action de 1994
Um dos projetos mais curiosos do Quarteto Fantástico foi um filme live-action de 1994, que nunca foi oficialmente lançado. Produzido com um orçamento baixíssimo, a versão do Coisa era interpretada por um ator vestindo um traje de borracha.
Apesar da tentativa de trazer fidelidade visual ao personagem, o traje parecia artificial e limitava os movimentos, tornando o Coisa uma figura estranha em cena. O filme só sobreviveu por meio de cópias piratas espalhadas pela internet.
A participação nas Animações "O Incrível Hulk (1996) e em Guerras Secretas (1997)
Em 1996, o Coisa apareceu no desenho do Incrível Hulk, usando um traje de lutador em vez de apenas seu tradicional calção. Já em 1997, ele fez uma aparição no desenho do Homem-Aranha, onde enfrentou o herói em um arco especial.
Nessa versão, o Coisa ganha a habilidade de alternar entre sua forma humana e rochosa por influência do Dr. Destino. Esse detalhe trouxe um drama interessante ao personagem, algo pouco explorado em outras mídias.
O Coisa nos filmes live-action de 2005 e 2007
O primeiro grande filme live-action do Quarteto Fantástico chegou em 2005, trazendo Michael Chiklis no papel do Coisa. A caracterização usou uma combinação de maquiagem e efeitos práticos, mas muitos fãs criticaram o fato de ele parecer pequeno demais e com um visual mais próximo de borracha do que de pedra.
Apesar disso, Chiklis trouxe muita personalidade ao papel, transmitindo bem o conflito interno do personagem. Ele reprisou o papel em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007), onde houve uma evolução nos efeitos visuais.
A pior versão do Coisa no cinema (2015)
Em 2015, um novo Quarteto Fantástico foi lançado, trazendo um Coisa totalmente feito em CGI e interpretado por Jamie Bell. O visual ficou mais realista em relação ao tamanho e textura, mas o filme foi um fracasso absoluto.
A trama desorganizada e as mudanças drásticas na origem dos personagens fizeram com que essa versão do Coisa fosse rapidamente esquecida pelo público.
O Coisa no MCU: O que esperar em 2025?
O aguardado filme "Quarteto Fantástico", previsto para estrear em julho de 2025, promete trazer uma abordagem inovadora ao apresentar o Coisa com um visual que homenageia os quadrinhos clássicos dos anos 1960, ao mesmo tempo em que incorpora tecnologias modernas de efeitos especiais.
O visual características marcantes, mantém o estilo de Jack Kirby, co-criador do personagem. como um entrecejo pronunciado, olhos pequenos e uma expressão facial taciturna.
Conclusão
O Coisa passou por diversas transformações ao longo dos anos, desde animações experimentais até adaptações live-action que variaram entre sucessos e fracassos. Seu carisma e força bruta sempre foram sua marca registrada, tornando-o um dos heróis mais memoráveis da Marvel.
Com a chegada do Quarteto Fantástico ao MCU, há uma grande expectativa para que o personagem finalmente receba a adaptação definitiva que ele merece. Será que a nova versão conseguirá equilibrar o visual icônico com um realismo convincente? Só o tempo dirá!
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